quarta-feira, 3 de junho de 2009

A farsa do orçamento participativo

A população tem de ser ouvida em seus anseios e necessidades, isto é uma condição irrefutável, porém analisei os dizeres (santinhos) dos candidatos a vereador da coligação que apóia o candidato a prefeito da coligação encabeçada pelo petismo municipal e um fato me chamou a atenção: a grande maioria participou de alguma maneira do chamado orçamento participativo (OP).
Questionei-me: se estes, quase 100%, fazem ou faziam parte do OP, quem são os restantes que participam deste simulacro? Quando outros participam, até onde tem poder de decisão ou algum outro tipo de interferência de fato e de direito? Até onde pais de família deixam seus lares para participarem de reuniões (cansativas e monótonas), geralmente no período noturno?
Este que na verdade é uma operação trapaceira de participação popular para cooptar eleitores, não tem respaldo legal, pois, o que é realmente Lei (peça orçamentária) discutida e aprovada pela Câmara de Vereadores não é na maior parte executada pelo petismo palaciano municipal. Se assim fosse, nas decisões do OP o Hospital Municipal já estaria de pé e funcionando.
Se os vereadores não tivessem prerrogativa em relação à peça orçamentária o poder de discutir, modificar, entre outras, passaria os vereadores a serem apenas subservientes as ordens do Prefeito, este que tem entre seus homens, justamente os cabos eleitorais explícitos, com cargos de confiança na prefeitura ou candidatos a vereador, manipulando e “coordenado” o OP.
No caso dos vereadores desta gestão será que existem os subservientes? Alias, tem vereador governista que já promete melhorar o OP e não o fez em quatro anos de poder. Fica a pergunta: por que? Vale lembrar os outros quatro anos que trabalhou justamente na coordenação do OP (não é Laudelino?). É muita incompetência para ganhar muito dinheiro!
O abismo entre o OP e a peça orçamentária (Lei de fato) demonstra a falta de um planejamento estratégico eficaz.
Com uma devida desculpa aos leitores em relação ao erro de concordância verbal nesta frase final, na oposição e nos discursos o partido e a administração petista podem ser chamados de “latinha”. “Latinha” coerência, “latinha” princípios de honestidade, "latinha" princípio de ética, "latinha" projetos eficazes ... .

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sinto Vergonha de Mim

http://www.youtube.com/watch?v=v7RH5DaIthA

O Último Homem honestús do PT

Mia vídeos...............

http://www.youtube.com/watch?v=IUY3r55cErs

Cigana

De quantas faces
De quantos modos
Existem.

Entre nômades sentimentos
Procura o quwe melhor se adaptem as suas criações
Criações fruto de vivencias concretas
Que melhor conduzira aos seus sonhos (ideais).

Os colares, as pulseiras, as roupas, os brincos se confundem com a própria nudez.

Etnia fechada em valores fortes
Traço que marca sua personalidade
Personalidade que não se domina
Cultura que não dá entrada para o outro.

A mística leitura da mão
Deixa a certeza de alcançar o sucesso
De escrever o que ninguem escreveu
E não se entregar a propostas traiçoeiras.

O exótico está em extinção
Como a cigana
Como você.

1991

Lábios

Ordem imposta
Regras
Todos são cordeiros
Apenas Marcham
E não sabem por que vivem

Marcham apenas
Mais nada
Para onde vão não sabem
Obedecer,
Este é a única lei.

É preciso te chamar de hipócrita
Cuspir na sua cara
Para acordar
A saliva tem este dom
Da cura do corte que sangra
E enoja a vida que desengana

O coração pulsa, o punho sangra
A saliva sana, minha saliva
Sua boca marcada pelo corte do frio
Minha saliva, sana seus lábios
Seus lábios sanam a minha dor
Morro com o veneno, morro com o veneno.

31/05/91